quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ils se sont trouvés au bord du chemin
Sur l'autoroute des vacances
C'était sans doute un jour de chance
Ils avaient le ciel à portée de main
Un cadeau de la Providence
Alors, pourquoi penser aux lendemains

....


Ils se sont quittés au bord du matin
Sur l'autoroute des vacances
C'était fini le jour de chance
Ils reprirent alors chacun leur chemin
Saluèrent la Providence
En se faisant un signe de la main

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Last night in Paris

Escrevi em inglês porque a língua inglesa tem a qualidade de expressar poeticamente certos fatos.
E um desses fatos foi a minha última noite em Paris.


Je peux pas décrire en mots tout ce que j'ai senti la dernière nuit à Paris.
J'était un peu deprimée, et je me rappele que j'ai bu du vodka, des différents saveurs...

Je suis partie le lendmain matin, très tôt, je me rappelle.

J'avais l'humeur mélancolique. Mais, cette nuit-là, j'ai vecue l'extase.

Je me rappele le jour ou on marchait au bord du canal de la Villette... Ça a été poetique. Ça a été une chose vraiment parisiènne, le ciel gris, les petites gouttes de la pluie...


Je n'ai pas eu le temps de pleurer, de me rappeller de Paris. Je pense que le jour je reviendrai à Paris, ce jour-là je vais pleurer comme un enfant... pendant des heures.... sans envie d'arreter. Parce que mon temps à Paris était tout simplement ... MAGIC... et je ne peut jamais oublier.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008


Ainda sinto a maciez da minha cama, ainda sinto o vento frio batendo no meu rosto enquanto eu desço a rua a caminho de casa, ainda me lembro exatamente onde está cada peça de roupa. Mas é rápido; frações de segundos, e a lembrança se esvai...



quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Estava revendo minhas fotos no Orkut, as fotos da viagem à Espanha, e me lembrei de quando peguei o trem errado a caminho. Saí de Bordeaux, ok, trem certo. Parei numa cidadezinha francesa, da qual não me lembro o nome, pra trocar de veículo, e entrei no trem errado...rs...
Olhei o painel, conferi o número da plataforma e lá fui eu, esperar o tal trem chegar. Mas eu estava mais de meia hora adiantada e não atinei com a diferença de horário... Ou seja, cheguei à plataforma e tinha um trem parado, portas abertas, gente entrando.
Como marinheira de primeira viagem, subi. E, cinco minutos depois, o trem partiu... Eu gelei. Desconfiei de que tinha alguma coisa errada... Pra piorar, lembrei da multa de 50 euros para quem não tem o bilhete certo na mão, me imaginei indo em direção ao norte, completamente perdida, tendo que desembolsar mais uns 100 euros pra retomar minha rota...
Bom, com cara de desespero, quase chorando, entreguei meu bilhete para a fiscal e perguntei se eu estava no trem certo... Ela, muito gentil, como não são os franceses, compreendeu minha situação e me deu todas as instruções para que eu chegasse ao meu destino, sem cobrar a multa.
Ufa.. Desci na estação seguinte e lá fiquei, plantada durante uma hora, esperando o trem certo chegar, na hora programada.
Enfim, cheguei a Barcelona, algumas horas mais tarde.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

São Paulo

Eu pensei se seria uma boa idéia criar um outro blog, desta vez sobre meu dia-a-dia em São Paulo, mas eu não queria abandonar este aqui, e isso ia acabar acontecendo.

Eu cheguei ao Brasil dia 7 de agosto, há pouco mais de duas semanas. Eu chorei um pouco no avião, vindo de Amsterdam, senti tristeza e até um certo desespero de pensar no que eu faria de volta ao meu país. Eu me imaginei em Campinas, jogada no sofá da sala, num sábado à noite, chorando, vendo minhas fotos e relembrando a cidade maravilhosa onde morei durante sete meses, sem perspectiva, sem ânimo de viver.
Essa imagem foi o que mais me desesperou, por algumas horas não conseguia pensar com realismo no que me esperava na volta. Sei lá, acho natural você se ver perdido quando transforma sua rotina da noite para o dia, e quando deixa uma país tão lindo para trás.
E, da mesma forma como aconteceu dia 2 de janeiro deste ano, a primeira noite foi pesada.
Eu cheguei à noite a Campinas, porque o vôo atrasou duas horas pra sair de Amsterdam, por conta das más condições meteorológicas; e chegar à noite, pelo menos pra mim, é a pior coisa que pode te acontecer, porque a única opção é a sua cama. E porque a noite pode ser muito mais melancólica que o dia.
Eu respirei fundo, foi legal rever minha família, mas dentro do meu peito tudo estava cinza, eu era só angústia. Não consigo descrever.


Graças a Deus, Ele me proveu de uma inexplicável capacidade de readaptção, e eu não demorei dois dias para me sentir melhor. Tive pena dos meus pais por deixá-los me ver assim, triste por estar de volta.
Eu pensei que aquilo não era justo com eles. Ouvi a voz do meu pai triste no telefone, inconformado com o meu estado de espírito, com a minha voz melancólica ao telefone.
E acho que isso me forçou a me alegrar, a me readaptar.

domingo, 3 de agosto de 2008

Amsterdam, domingo, 3 de agosto de 2008, 19h35.

Estou na biblioteca central de Amsterdam, onde a internet é gratuita - e os computadores de última geração são absolutamente rápidos - e um senhor dos seus 60 anos está tocando piano. Sim, porque nesta biblioteca existe um piano público, disponível para quem quiser tocar e oferecer alguns momentos de prazer aos que estão no mesmo recinto.
Isso é muito a Europa. Música clássica. Da mesma forma que no Brasil a gente passa na frente de um boteco e escuta um pagode, um bom samba, nas cidades da Europa você escuta música clássica.
Sei lá, não estou desmerecendo o Brasil, porque o tal do calor humano e da gentileza me fazem muita falta, mas isso - esse som - é algo que me toca, é como se eu estivesse num filme e essa fosse a trilha sonora da minha vida. E eu sempre ouvi música clássica, porque minha mãe sempre nos fez escutar e porque meu pai também nos fez escutar. E eu aprendi a admirar e a sentir um grande prazer ao ouvir essas melodias.

Mudando de assunto, eu estou feliz de voltar ao Brasil, não superfeliz, mas estou feliz. Sei lá, eu passaria o resto da minha vida na Europa, mas não sem as pessoas que eu amo. Então, eu estou feliz aqui, mas estou incompleta.

Cheguei a Amsterdam quinta-feira passada. Decidi, de última hora, não ir pra Hannover, onde a Muri está, porque queria ficar vários dias em alguma outra cidade, que não Paris, pra sentir mais um dia-a-dia na Europa. E eu só consigo sentir o dia-a-dia se fico longas horas caminhando, sem destino, apenas por apreciar o que eu vejo, e isso requer dias.

Fui conhecer o Red Light District este fim de semana. É lá que as prostitutas se oferecem, expostas nas vitrines, que são os quartos onde elas trabalham. É como uma Rua Augusta, apinhada de turistas, ou velhos americanos que vêm procurar sexo, ou velhinhas chinesas que vêm se entreter com a atraçãob e tentar tirar fotos (juro que eu vi uma velhinha chinesa de uns 80 anos passeando com a família por aquelas ruas).
Inacreditável estar aqui e ver tudo isso. Ainda não me dei conta de que estou em Amsterdam.
Fui ao Museu Van Gogh sexta-feira.

Pra mim, passar por cada uma destas cidades foi um sonho.

domingo, 27 de julho de 2008

Praga, último dia.

Pois é, pra mim hoje a viagem terminou. Terminou porque amanhã às 6h40 pego meu vôo pra Paris e depois disso tenho apenas mais uma semana antes de voltar para o meu país.
Alguns dias em Amsterdam e talvez Hannover, mas a fase de ouro da nossa viagem termina aqui.
A Europa central.
Praga foi sem dúuvida onde mais nos divertimos. Conhecemos dois dinamarqueses, uma japonesa e uma russa que estavam no mesmo quarto que nós e simplesmente viramos grandes amigos.
E ainda mais num cenário deslumbrante como este, ée realmente algo que não vou conseguir esquecer.